PCPR, 167 anos servindo e protegendo

É nesse clima de pandemia que a Polícia Civil do Paraná comemora no dia 28 de setembro, pouco mais de um século e meio de existência. Certamente, será uma data que ficará na história de qualquer maneira, por conta de um minúsculo vírus que tornou fracos  até os mais poderosos do mundo. Será, possivelmente, a primeira vez em que as comemorações serão limitadas, por  não serem permitidos eventos que promovam aglomerações e a necessidade de se manter as regras do distanciamento social, pelo menos enquanto não existir remédio e vacina eficazes para conter  os efeitos e a contaminação por essa terrível doença. Apesar disso, essa data não deve passar em branco, em respeito à instituição e, principalmente àqueles que deram  ou dão a vida e o suor com honra às cores e à bandeira da Polícia Civil e que fazem  dela uma das mais importantes corporações da segurança pública do País.

Nestes 167 anos de existência  a instituição vem se desenvolvendo e modernizando a sua forma de atuação, embora falte ainda muito para ser alcançado. Há necessidade de  crescimento mais consistente, o que pode ser adquirido com o tempo. Para isso alguns  fatores relevantes devem ser observados. Um deles é o reconhecimento de que a nossa instituição sempre foi e será uma das mais fortes  que precisa manter essa hegemonia mediante o fortalecimento interno voltado a ações mais corporativistas e deixar de ser, com todo respeito, como um elefante que  fica amarrado num toco e não escapa, por desconhecer a força que possui. Esse fortalecimento pode vir  pela abertura de  diálogos entre governantes e governados,  da valorização do seu maior patrimônio, que é o pessoal, com processos permanentes de capacitação, melhores condições de trabalho e reconhecimento do mérito pelos bons trabalhos executados e representatividade política em todos os níveis de governo. Muito já vem ocorrendo, mas necessário lembrar que mérito é quando se faz a obrigação com competência e comprometimento e também  aquilo  que vai além da obrigação. E a nossa instituição sempre teve o privilégio de ter muitos bons policiais que mesmo  numa época como esta de crises e diante de uma situação totalmente adversa  em que a classe dos servidores públicos de forma geral vêm acumulando perdas de direitos e frequentes protelações de reajustes salariais, se expõem à contaminação do coronavírus, mas não deixam de atender aos  que dela necessitam.

Pessoalmente, desses 167 anos que da Polícia Civil está completando, sinto-me agradecido por ter compartilhado 36 deles, constituído boas amizades  e sobrevivido a vários tipos de desafios.  Nada foi fácil, mas se fosse talvez não tivesse valesse a pena.Tal qual muitos colegas de profissão enfrentei descasos, preconceitos e discriminações, mas garanto, nunca me arrependi e me orgulho de ser policial civil e recomendo aos mais novos que também vistam a camisa com seriedade e comprometimento e crescerão junto com a instituição.

Portanto,  rendo as minhas especiais homenagens à nossa querida instituição e a todos os colegas policiais civis em atividade ou aposentados, sem esquecer também dos servidores do quadro administrativo que sempre apoiaram as atividades fins do Departamento da Polícia Civil.  Merece homenagem também o Grupo TIGRE, do qual posso dizer que com muito orgulho contribui para a sua estruturação, pelos seus 30 anos de criação. Enfim, a Polícia Civil do Paraná merece todas as homenagens pelos excelentes trabalhos  que presta diuturnamente à  sociedade paranaense. Força e honra!

João Carlos da Costa é Policial Civil, com muito orgulho.

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