Uma vida e o orgulho de ser policial civil João Carlos da Costa Para refletir (se quiser) “Um homem sem história é como um livro sem páginas” Acredito que todo profissional quando já possui um bom tempo de caminhada no exercício da função seja uma pessoa naturalmente credenciada para falar sobre a sua empresa ou instituição, principalmente quando alcança os níveis máximos de promoções e progressões de direito, ainda em atividade por 36 anos, numa carreira que, seguramente, pode-se afirmar como plenamente vitoriosa.
Sempre fica no ar alguma suspeição quando se fala de si mesmo. No entanto, é importante ter bom senso e cautela, para não deixar prevalecer a vaidade e a falta de modéstia. De outro modo, se a gente se sente realizado profissionalmente e, mesmo com o decorrer do tempo ainda nutre amor pelo que faz, transmitir esta satisfação é um dever para demonstrar o orgulho de fazer parte de uma corporação histórica e que muito contribuiu na manutenção e firmeza do meu caráter e comportamentos moral e ético em prol do serviço público e do bem-estar da sociedade e do ambiente laboral. Nada ocorre por acaso. Por mais que tenhamos o livre arbítrio para decidir muito sobre a nossa vida, a Mão Divina trabalha sobre o nosso destino, às vezes contrariamente ao que a gente quer, mas com o objetivo de nos direcionar naquilo que é melhor para nós, para a nossa felicidade. Assim foi comigo, no início sem qualquer interesse em prestar concurso para a Polícia Civil, mas tudo foi se encaminhando de forma miraculosa, desde o passar no teste, a fase de aprendizado e adaptação, as nomeações e designações e a continuidade do trabalho até os dias atuais.
A instituição policial civil possui um vasto campo ainda a ser trabalhado e vem se reconstruindo ao longo dos anos. Com esta visão tive várias oportunidades, e que foram, na medida do possível, bem aproveitadas, para contribuir de forma positiva no desempenho profissional e também para crescimento institucional, quando por iniciativa própria, muitos projetos foram colocados em prática com excelentes resultados que até hoje surtem os efeitos coletivos desejados. Desde o apoio na criação de unidades policiais, a frequente preocupação com o bem-estar e condições de trabalho dos colegas, numa luta muitas vezes individual, mas com objetivos coletivos.
As atitudes altruístas, que sempre fizeram parte do meu dia-a-dia, acreditem, nunca foi visando a promoção pessoal, mas a dedicação e conhecimentos aplicados resultaram num rol de homenagens internas e externas, em reconhecimento por trabalhos prestados em prol da comunidade policial e da sociedade. Isto sim, é gratificante! Perguntam-me, frequentemente, você não vai se aposentar e descansar? Certamente, haverá um momento em que Deus irá apontar: é agora. Mas, enquanto tiver saúde, com respeito ao tempo de lazer meu, dos familiares, sentir-me e a instituição também me considerar útil, estarei a postos para o que der e vier. Embora tenha muitos fatos e estórias a serem narrados, quem sabe o faça através de um livro, pois há muito ainda para ser complementado e se encaminhar para um final, que espero, muito feliz.
Aconselho aos mais novos a se questionar sobre o que podem fazer pela Polícia Civil e não o contrário, o que a Polícia Civil do Paraná pode fazer por você? Vale a pena, a instituição merece!
A Revista Sociedade Policial surgiu em 2009 como veículo de divulgação na área de Segurança Pública.
© 2023 Todos os direitos reservados a Revista Sociedade Policial
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